sábado, 14 de junho de 2008

Harvester Of Sorrow


My life suffocates
Planting seeds of hate
Ive loved, turned to hate
Trapped far beyond my fate

I give
You take
This life that I forsake
Been cheated of my youth
You turned this lie to truth

Anger
Misery
Youll suffer unto me

Harvester of sorrow
Language of the mad
Harvester of sorrow

Pure black looking clear
My work is done soon here
Try getting back to me
Get back which used to be

Drink up
Shoot in
Let the beatings begin
Distributor of pain
Your loss becomes my gain

Anger
Misery
Youll suffer unto me

Harvester of sorrow
Language of the mad
Harvester of sorrow

All have said their prayers
Invade their nightmares
See into my eyes
Youll find where murder lies

Infanticide

Harvester of sorrow
Language of the mad
Harvester of sorrow
Language of the mad
Harvester of sorrow

Mais um momento memorável num dia fantástico!

Birth
School
Metallica
Death

segunda-feira, 5 de maio de 2008

ASIMO


Na feira internacional de lisboa, no stand da Honda, eseve um espectáculo muito peculiar: pela primeira vez, o robot ASIMO (Advanced Step in innovative Mobility) fez uma demonstração das suas capacidades.
É deveras impressionante. O robot não só anda como corre, tanto em linha recta como em corrida circular como até a desviar-se de obstáculos. Consegue cumprir ordens, como ir buscar as bebidas ao bar, está dotado de reconhecimento facial e vocal, e a lista podería continuar.
Como informático tocou-me imenso naturalmente; o facto de uma máquina conseguir andar em duas pernas sem nunca perder o equilibrio é um feito que poucos conseguem dar a devida importância.
Mas não estou aqui para falar de detalhes técnicos.
Ora, no fim da actuação do ASIMO, aconteceu um fenómeno curioso: as pessoas aplaudiram-no, como se de um ser vivo se tratasse.
Todos ali sabiam que era apenas uma máquina, apenas mais evoluida que o nosso microondas ou frigorifico, e no entanto toda a gente mostrou empatia para com ASIMO. E isto deixou-me a pensar: afinal é possivel ter sentimentos para com uma máquina? E se algum dia se construisse uma máquina consciente de si própria, com inteligência, desejos, gostos e ambições, será que teria tanto direito à vida como qualquer ser biológico? Seria aceite na nossa sociedade mesmo sendo uma criação nossa?
Eu sinceramente não sei, mas aquela demonstração de capacidades do ASIMO, e sobretudo a reacção do público no final deixaram-me a pensar que talvez a ficção cientifica não seja assim tão ficção.
ASIMO Homepage

domingo, 27 de abril de 2008

O Alquimista


Sim, eu sei que já o devia ter lido há muito tempo, mas só agora é que tive oportunidade.
E realmente, O Alquimista de Paulo Coelho, é um livro absolutamente genial.
Não vou fazer uma sinopse do livro aqui, porque simplesmente acho que é impossivel. Ler este livro é uma experiência demasiado pessoal para ser contada... Tem mesmo que ser vivida!
A mim fez-me olhar certos aspectos da vida de uma perspectiva completamente diferente; como que me fez afastar um pouco da minha realidade para conseguir ver que faço parte de algo bem maior, que quando tenho um objectivo e o desejo muito alcançar "Todo o universo conspira a meu favor", e que todos os dias temos sinais disso, apenas os temos que saber observar.
Eu sei que parece um bocado estranho isto tudo, mas espero que sirva de incentivo para pegarem no livro! Espero que signifique tanto para vocês como significou para mim.

P.S: Se quiserem deixar aqui as vossas interpretações do livro estão à vontade!

O Alquimista

Imagem:O Alquimista, de Pietro Longhi

domingo, 20 de abril de 2008

Papa USA Tour 08


Estava eu a ver as noticias, num canal que não me paga para lhe fazer publicidade, e deparo-me com algo bizarro: estavam a falar sobre a indumentária do Papa, que se encontra neste momento nos Estados Unidos da América.
Até aqui tudo bem. O Papa veste-se de igual à mais de mil anos (deve ser falta de imaginação no Vaticano, não sei). Mas o que me chamou à atenção foi o facto de, na reportagem, terem dito que o chanato do Santo Pontífice é Prada e os seus óculos de sol (ok...o Papa com óculos de sol é daquelas imagens que pagava para ver=) ) são Cartier, nem mais nem menos!
Ora bem, eu estive a informar-me e uns sapatos Prada custam entre 400 e 800 euros pelo que eu vi. Já o par de óculos de sol Cartier custam entre 800 a 900 euros.

Isto perturbou-me muito.
A Igreja, que defende os pobres, fracos e oprimidos, cuja sua figura central, Jesus de Nazaré, defendia o modo de vida mais humilde possivel... Tem o seu líder a cometer estas atrocidades...
Eu não entendo. Se usassem o dinheiro destas "futilidades mundanas que até aposto que são pecado" a ajudar quem realmente necessita, era capaz de ser uma ideia melhor.
Mas ali está o Papa, acompanhado de todo o seu séquito no seu tour pelos EUA, qual estrela de rock, movendo multidões e vendendo montanhas de merchandising (aposto que até sei para onde vai o lucro das almofadas estampadas com a cara de Bento XVI).

Enfim... É melhor deixar o post por aqui antes que comece a ficar demasiado agressivo e seja irremediavelmente condenado ao "Fogo Eterno".

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Beijo



Um beijo é uma obra de arte, feita a dois.
E como todas as obras de arte, é feita à velocidade da inspiração, espontâneamente. Sem pressa, dedicando a alma (não o cérebro) à sua criação. Temos que ter atenção ao todos os pequenos detalhes, porque um beijo não se trata apenas de lábios e lingua: começa com um olhar profundo, continua a galope dos lábios e espalha-se por todo o corpo.
São detalhes, como estes, que fazem que um beijo seja absolutamente inesquecível.

Mas acima de tudo, eu acredito firmemente que um beijo não se dá, nem se recebe, mas experimenta-se! E é das melhores coisas que se pode descobrir e experimentar a dois.


Imagem: O Beijo
Rodin

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Hélder o rei do Kuduru e os transportes públicos.


Tenho reparado numa moda, que se está a alastrar rápidamente, e é absolutamente enervante. Falo do hábito de por música no alta voz do telemovel nos transportes públicos.
Vai uma pessoa no comboio de Sintra, às 6 da tarde, onde não cabe nem mais uma alma, cansado de um dia de trabalho ou de estudo consoante o caso, a tentar subir a cabeça para não respirar aquele ar com aroma a sovaco, quando alguém tira do telemóvel e.... Cha pum catapum Chapum... A bela da Kizomba com distorsão, já que telemóveis (ainda) não são aparelhagens.
Mas afinal qual é a ideia minha gente? É animar a malta? É mostrar que tem um telemovel que faz barulho? Ou é simplesmente chatear?
Sinceramente... Mas será que não entendem que as pessoas não são obrigadas a ouvir a musiquinha? E headfones, será que conhecem?
E eu ainda por cima que tenho azar de não gostar de Kizomba... Mas todos os dias, invariavelmente tenho que ouvir os êxitos de Hélder o rei do Kuduru ou de Buraka Som Sistema.
Melhor que isto, só mesmo quando há dois telemoveis na mesma carruagem a tocar musicas diferentes. Ora temos Hélder o rei do Kuduru, uma música monocórdica qualquer de Buraka Som Sistema e o chiar das rodas do comboio nas linhas. Ocasionalmente o ensurdecedor PPPIIIII antes das portas fecharem.

É de uma pessoa ficar maluca....

P.S: Ainda não estou como o Leónidas a jogar "Quem quer ser milionário" com esta situação, mas tenho medo de acabar assim=D

sábado, 5 de abril de 2008

Informática e as suas piadas


Todos os cursos tem as suas "private jokes", mas há um que se destaca: Informática.
Não sei ao certo porque é que, nós informáticos, temos um sentido de humor tão desenvolvido. Talvez seja porque estudamos coisas tão estranhas que, para vingarmos na profissão e para mantermos a nossa (pouca) sanidade mental, temos que nos armar de doses industriais de bom humor.
As piadas são realmente muitas e variadas: desde a clássica "apenas existem 10 tipos de pessoas, as que sabem binário e as que não sabem", até às elaboradas que provam que um caracol é mais rápido a transportar informação do que a nossa ligação adsl.
Somos os únicos que entramos nas estações do metro e nos rimos porque em vez de estar a passar um anúncio nos projectores, está a passar um POST (vulgo "letras e números estranhos que aparecem quando ligamos o pc:P"). Mas a piada não está no facto de estar ali um sistema a funcionar mal, mas sim no facto de termos encontrado uns códigos de erro por ali perdidos que mais ninguem entende nem quer entender.
A cultura humoristica do informático é tão vasta, que existe merchandising relacionado!
Se visitarem o siteThink Geek vão encontrar as coisas mais estapafurdias acerca da informática: pens que se auto destroem quando se tenta aceder sem autorização, relógios que dão a hora em binário até cuecas com os códigos de erro do http (ou seja, os códigos que aparecem no browser quando um site não é encontrado por exemplo). A lista podia continuar quase indefinidamente.

Somos seres estranhos mesmo. Afinal quem é que vai achar que uma tshirt a dizer SYN a frente e ACK atrás é a piada do século?

Informático...{2B | ^{BB}}

P.S: Para quem não entendeu a piada da imagem, significa "There's no place like home=)"

quarta-feira, 2 de abril de 2008

I'm Alive!


E depois de umas merecidas (ou não) férias, aqui estou eu de novo.
Ando a levar à letra o que disse num post algures, ou seja, ver o sol em todos os continentes=). Desta vez o continente foi o americano. Brasil para ser mais exacto.
Embora com alguma chuva e certos assuntos pessoais para resolver la, foi uma semana muito bem passada!

Pensando bem, sou uma pessoa bastante afortunada neste aspecto: com os meus 21 anitos já vi bastante mundo.
Talvez um dia escreva aqui umas crónicas sobre as minhas viagens (não esperem é relatos tipo viagem de Gulliver)
Enfim... Agora é ter coragem para mais um semestre!

Até breve!

Imagem - Cristo Rei
Corcovado, Rio de Janeiro

domingo, 16 de março de 2008

Meia laranja


Diz-se que passamos a nossa vida à procura da nossa meia laranja. Aquela pessoa que, por alguma razão alheia a toda a razão, nos foi destinada mesmo antes de nascermos.
E pensamos que essa pessoa é a que nos vai trazer felicidade eterna, que nos vai mostrar cores e cheiros e sabores que nunca antes tinhamos sentido.
E quando não encontramos essa pessoa, resignamo-nos a pensar que não tivemos a sorte de a encontrar, e que no fundo ficamos incompletos.

Pois bem, eu acho que isto é a forma mais errada de se viver a vida.
Desculpem-me a honestidade, mas é o que eu penso.
Nós não somos meias laranjas. Somos uma laranja já completa, com capacidade de amar, sofrer, mudar... O que nós procuramos na verdade é uma companhia para essa viagem que é a vida.
Procuramos alguem que nos entenda, que faça que o nosso melhor venha acima, que nos faça sentir bem. E notem, eu digo bem e não completos.
Afinal, se nós não somos completos sem a tal pessoa, como é que a vamos poder amar? Como é que vamos dar tudo o que temos, se tudo o que temos é metade do que somos?
O melhor é mesmo viver a vida sem pensar nestas buscas épicas que nos podem deixar muito maltratados psicologicamente. Eventualmente, iremos tropeçar com alguém que está a fazer o mesmo caminho que nós, e aí já não estaremos sós na caminhada.

Ninguém caminha por nós. Não podemos caminhar por ninguém. Apenas acompanhar e ser acompanhado por alguém!

Imagem - Chile
Autor desconhecido.

domingo, 9 de março de 2008

Paixão



Começa com um olhar, ou um toque, ou por alguma razão inexplicavel.
Todo o nosso ser estremece: corpo, mente, alma.
O coração dispára, tudo o resto pára.
Neste momento, qualquer tentativa de resistência é inútil, pois o que nos move já não é a razão... É algo que apenas existe, que faz parte de nós e que não dá para explicar.
Os olhos tornam-se acessórios; o essencial é-lhes invisível.
O tempo pára. Apenas existe o agora, e é tudo o que nos importa.
Apenas aquela pessoa faz sentido neste instante eterno; maravilhamo-nos com o doce som da voz, a profundidade do olhar que parece tocar-nos a alma, a textura da pele, a forma do rosto, do cabelo, do corpo...
E, de repente, fechamos os olhos e ela, a pessoa que abalou os alicerces do nosso ser, ainda está lá. Como num sonho daqueles que nos fazem não querer acordar nunca.
E deixamos que se torne um habitante da nossa mente. Começa a estar sempre presente: acordamos e ela ali está, adormecemos e ela não nos deixa.
Desesperamos. Desejamos tanto e não temos. Tentamos ter e não conseguimos ter coragem para conquistar.
É então que, finalmente, um pensamento nos assalta a mente com a força ribombante de um trovão: "Tudo isso que sentes... é paixão"

terça-feira, 4 de março de 2008

Razões para sermos optimistas by Larry Brilliant


Apesar de todos esses documentários e artigos cientificos alarmistas acerca do estado do nosso Mundo, acho absolutamente revigorante ouvir algém que se atreve a dizer que ainda há esperança para a humanidade!

Larry Brilliant é realmente uma pessoa brilhante:
Fez parte da World Health Organization's eradication project, que erradicou a varíola do planeta. Conta-se até que assistiu pessoalmente à cura da última pessoa infectada com o vírus.
Fundou a Seva Foundation que curou mais de dois milhões de pessoas no mundo da cegueira, em 15 países.
Hoje é director executivo do braço filantropico do Google, google.org.

E como é que alguém consegue ser optimista em relação ao futuro da Humanidade?
Bem... Larry Brilliant acredita que, assim como a humanidade pode fazer coisas horrendas, também é imbativel a resolver os problemas quando se propôe a unir esforços.

É um bocado grande o video mas, acreditem, vale a pena!

Fontes:
youtube
Ted
Jornal Destak

domingo, 2 de março de 2008

Sentimentos



Gostava de por em palavras tudo o que sinto. Mas as minhas poucas palavras não chegam.
Podia dizer " Desaparece da minha existência", ou "Não me sigas, não quero saber mais de ti. Não me mereceste nunca, eu é que entendi tarde de mais...". Mas em tudo o que possa escrever, irá faltar sempre alguma coisa.
O sentimento é algo que não se consegue sintentizar em palavras, frases ou versos. O sentimento, sente-se...apenas e só... E é muito dificil partilha-lo.
É algo que, para bem ou para mal, é apenas nosso e não sai de lá quando queremos. Ele vem sem avisar, entra sem bater à porta, deixa-nos bem ou mal ou algures entre os dois e sai, sem dizer nada, muito devagar ou num piscar de olhos.
Seja como for, gostava de poder partilhar com o mundo tudo o que sinto neste momento, mas não posso. São os meus sentimentos e mais ninguém os pode sentir por mim.
Talvez, e só talvez, o que mais se aproxime do sentimento humano seja a poesia. E talvez, de toda a poesia que conheço, seja este o poema que mais se parece ao que eu sinto.




Puedo escribir los versos más tristes...
(Pablo Neruda)

Puedo escribir los versos más triste esta noche.

Escribir, por ejemplo: "La noche está estrellada,
y tiritan, azules, los astros, a lo lejos".

El viento de la noche gira en el cielo y canta.

Puedo escribir los versos más triste esta noche.
Yo la quise, y a veces ella también me quiso.

En las noches como ésta la tuve entre mis brazos.
¡La besé tantas veces bajo el cielo infinito!
Ella me quiso, a veces yo también la quería.
¡Cómo no haber amado sus grandes ojos fijos!

Puedo escribir los versos más tristes esta noche.
Pensar que no la tengo. Sentir que la he perdido.

Oír la noche inmensa, más inmensa sin ella.
Y el verso cae al alma como al pasto el rocío.

Qué importa que mi amor no pudiera guardarla.
La noche está estrellada y ella no está conmigo.

Eso es todo. A lo lejos alguien canta. A lo lejos.
Mi alma no se contenta con haberla perdido.

Como para acercarla mi mirada la busca.
Mi corazón la busca, y ella no está conmigo.

La misma noche que hace blanquear los mismos
árboles.
Nosotros, los de entonces, ya no somos los mismos.

Ya no la quiero, es cierto, ¡pero cuánto la quise!
Mi voz buscaba el viento para tocar su oído.

De otro. Será de otro. Como antes de mis besos.
Su voz, su cuerpo claro. Sus ojos infinitos.

Ya no la quiero, es cierto, pero tal vez la quiero.
Es tan corto el amor, y es tan largo el olvido.

Porque en noches como ésta, la tuve entre mis brazos,
mi alma no se contenta con haberla perdido.

Aunque éste sea el último dolor que ella me causa,
y estos sean los últimos versos que yo le escribo.

Imagem - Old guitarist
Pablo Picasso 1903 - 1904

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

O lema da nação!


E aqui está o lema do nosso país!
Às tantas até é bom não fazer nada e ganhar com isso! Quer dizer... Deve ser bom... Eu não sei porque nunca me aconteceu. Apenas digo isto porque há muita gente com este lema de vida.
Pela parte que me toca, acho que este lema tem uma parte positiva e uma parte negativa. Vejamos:
Parte positiva - Got paid. Ser pago é sempre bom. Seja por trabalhar, seja por ter ganho o euromilhoes (nem que sejam aqueles prémios mais ranhositos que só dão para a bica e o pastel de nata). Como diz a música dos Xutos e Pontapés "...Mas o dia que eu mais gosto é o dia de receber".

Parte negativa - I did nothnig today. Não fazer nada é mau. Quer dizer, às vezes sabe bem uma boa dose de preguicite aguda! Mas imaginem a vida do "não faço absolutamente nada". Que marasmo de existência... A diferença entre uma pessoa assim e uma couve é, possivelmente o facto da couve não poder ligar a televisão de manhã para ver o programa do Goucha.

Mas agora vocês dirão: "Mas se a frase se divide em duas partes, uma positiva e outra negativa, não seria uma frase neutra? Negativo anula o positivo como o protão e o electrão".
E a minha resposta é: "Pois, mas falta um detalhe aqui."

Detalhe - Still. Ora bem. Esta palavra, na minha opinião muda tudo! Por um lado ser pago é bom, por outro fazer nada é mau às vezes. Mas ser pago por não fazer nada é estúpido. Se ganhamos alguma coisa sem esforço, deixa de ter importância. E ninguém gosta de perder o tempo com coisas sem importância.
Ora isto leva-me a uma conclusao:
Se o lema do nosso país é mesmo ganhar sem fazer nenhum e se isso é estúpido e se só pessoas estúpidas fazem coisas estúpidas.... Secalhar é melhor não continuar....=)

(Aqui aparece o policia, como nos sketches dos Monty Python, a dizer que isto está demasiado estúpido e que temos que passar adiante!)

Bom fim de semana a tod@s

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Viver à pressa!


Se tivesse que caracterizar a nossa sociedade com uma palavra, essa palavra seria "pressa".
Vivemos na sociedade do "agora não posso que tenho pressa". Pressa para apanhar o transporte, pressa para o emprego ou para as aulas, pressa para a consulta, pressa para o almoço, pressa para ir dormir porque senão na manhã seguinte atrasamo-nos a acordar e temos que fazer tudo à pressa!
Mas nós nem paramos um bocado para pensar. Vamos tendo pressa e vamos chegando mais ou menos atrasados consoante a quantidade de pressa desse dia.
E os dias vão passando apressadamente. E as semanas que os acolhem. E os meses formados por estas... E os anos formados por todos.
Com tanta pressa que a sociedade nos impõe, vamos perdendo montanhas de detalhes, de momentos simples que dão um colorido especial à nossa vida monótona. Não ligamos nenhuma às cores do céu matutino de dias solarengos, não reparamos nos belos olhos verdes daquela rapariga (ou rapaz consoante os gostos) que todas as manhãs apanha o mesmo autocarro que nós, não reparamos sequer no bom que é simplesmente estarmos vivos.
O ideal seria mesmo vivermos sem pressa. Viver pelo prazer de viver. Saborear a viagem como bem entendessemos.
Mas como a sociedade "pressa" não nos deixa viver assim, e nem todos temos coragem ou disposição de largar tudo e ir viver para algum lugar remoto do planeta, para nos dedicarmos à contemplação (sim...eu já não vivo sem a confusão da cidade também!), ao menos podiamos dar uma cor diferente às nossas vidas com simplesmente termos um bocadinho menos de pressa.
O que acham? Pela parte que me toca, quero mesmo ver se há alguma rapariga de olhos verdes estonteantes a apanhar todos os dias o autocarro comigo!

P.S: A cor dos olhos é meramente estilistica no texto e não tem que ser levada à letra. Vou reparar em quaisquer outros olhos cuja dona me roube a pressa=)


Imagem - infelizmente desconhecida

domingo, 24 de fevereiro de 2008

O amor é isto!


Naufragando pela web deparei-me com esta pérola da música espanhola.
Isto sim é amor incondicional. Amor que já não se vê nos nossos dias!
Se alguém tem dúvidas acerca do que é amar, bem... prestem atenção à letra da música=)
Espero que gostem!

P.S: Pode conter alguma linguagem e cenas impróprias=)

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Viajar


Se eu pudesse, passava o resto da minha vida em viagem.
Abdicava da minha nacionalidade para me tornar simplesmente "cidadão do mundo". E então podia ver e sentir tudo o que o nosso mundo tem para nos oferecer. E tenho a certeza que é muito! Exitem por aí tantas culturas, tantas paisagens, tantas pessoas com hábitos para mim estranhos.. Tudo à espera que eu os vá descobrir. Basta só sair de casa, sem pensar muito bem nos destinos e nas coisas que podem eventualmente correr mal.
É que afinal, só as experiências de vida são realmente nossas!
Por isso eu tomei uma decisão: quero conhecer o mundo inteiro! Quero conhecer todas as culturas, todas as gentes, todas as paisagens! Quero ver o por-do-sol em todos os fusos horários da Terra!
E finalmente quero poder dizer, quando me estiver a despedir deste mundo, que tive uma vida plena, e partir para a derradeira viagem sabendo que nada deixei por fazer.

Imagem - Desconhecido

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Kismet, Hardy


"kismet, Hardy" foram, segundo a crença popular, as ultimas palavras de Lord Nelson. Embora não passe de um mito, não deixa de ser um facto interessante o povo inglês da época ter posto a palavra kismet (destino) na boca do seu heroi nos seus últimos momentos.
"Foi o destino", pensaram todos. Lord Nelson, almirante da real marinha britânica, que tantas vitórias deu à Coroa (incluindo a vitória em Trafalgar contra todas as probabilidades, onde viria a morrer) não podia ser um homem que cometesse erros. O destino foi o culpado da sua morte. Tinha que ser... Assim estava escrito... Nada havia a fazer...
Custa muito admitir que os nossos herós também falham. Custa mais ainda admitir que nós próprios também falhamos.
O nosso Destino é, portanto, culpado da maioria das coisas más que nos acontecem. Porque nós não temos nunca a culpa... Foi o Destino que assim quis. E depois queixamo-nos, amaldiçoamos o Céu e a Terra pelo nosso malvado fado que nos atormenta e não nos deixa seguir adiante.
De nada adiantam estas maldições. Nunca nos fazem sentir melhor. Os problemas continuam lá muito depois de nos cansarmos de praguejar.
Na minha opinião, deviamos esquecer o Destino. Deviamos sim ter força para aceitar os obstáculos que a vida nos apresenta, coragem para os enfrentar e humildade para aceitar aqueles que, simplesmente, não podemos vencer.

Quanto ao "kismet" de Lord Nelson... Bem, no dia 21 de Outubro de 1805, Lord Nelson preparou-se para o combate contra a armada franco-espanhola, vestindo a sua farda de gala com todas as suas medalhas e condecorações. Quando o Victory de Lord Nelson ficou ao alcance dos atiradores do franco espanhol Redoutable começaram os disparos de ambas partes. Os alvos preferenciais eram sempre oficiais de altas patentes. Nelson foi baleado durante este encontro.

Destino ou indumentária incorrecta para a ocasião?



Gracias Lauri

Imagem - Capitão Horatio Nelson
John Francis Rigaud 1781

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Sonhos


São pedaços de nós aos quais raramente damos a devida atenção. São como pequenos filmes: de terror, romance ou até mesmo de géneros tão experimentais que nem os sabemos bem classificar.
Cada sonho é um mundo onde nos podemos perder e encontrar, onde podemos ser reis, imperadores supremos dos nossos mundos privados.
É certo que não sonhamos o que queremos, e que muitas vezes, quando temos um sonho agradável, não nos lembramos dos detalhes que o tornaram tão especial: apenas temos uma ligeira sensação de leveza de espírito ao acordar.
Mas imaginemos por um momento que, sempre que nos deitamos e começamos a sonhar, nos aparece um menú (como nos DVDs) que nos permite escolher o tipo de sonho que queremos ter. Como seria? Talvez isto levasse o negócio dos psicólogos e psiquiatras à falência, porque as pessoas começaríam a ultrapassar as suas frustrações e a realizar os seus desejos nos sonhos. Talvez houvesse menos violência dentro das pessoas, porque a raiva se poderia descarregar frente a um inimigo real ou imaginário no sonho. Assim, na manhã seguinte, quando entrássemos no trabalho poderíamos dizer, de sorriso bem rasgado e sincero, "Bom dia!" àquele colega que, se a estupidez pagasse imposto, já estaria preso por fuga ao fisco.
Aposto que as empresas farmacêuticas sonham também com o dia em que isto seja possivel: imaginem só o disparo de vendas que os comprimidos para dormir não iriam ter...
É espantoso como algo tão "insignificante" como são os sonhos nas nossas vidas, poderia mudar completamente o nosso cotidiano.
Infelizmente, temos que nos contentar com os sonhos que nos calham cada noite. O único que podemos fazer é tentar transformar a nossa vida num sonho e vivê-la como os nossos sonhos nos ensinam.
Bem... sejamos realistas. Tudo o que foi escrito aqui não passa de um sonho, ou de um delírio meu é certo. Mas quem sabe? Há sonhos que se tornam realidade se os desejarmos com muita força.

"O sonho comanda a vida!"


Imagem - Constelación: Despertando al amanecer
Joan Miró 1944

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Para ti que não conheço


Não nos conhecemos. Ou talvez sim... Na verdade eu nem sequer sei se existes. Apenas algo me diz que sim. Para ti que, um dia me irás fazer parar o mundo e dar-me forças para mover montanhas e atravessar todos os vales da Terra, para ti, mulher maravilhosa que me fará perder a noção do tempo e do espaço quando estiveres comigo... Quero dizer-te que te amo.
Não sei quem tu es, não sei como tu es, quais os teus filmes favoritos, ou sequer a cor que mais gostas. Não te imagino, e no entanto nunca estive tão apaixonado por ninguém. És a razão pela qual o meu mundo tem cores, aromas e sabores. Es a pessoa que me inspira a ser melhor cada dia e, no entanto, não existes (ainda) na minha vida.
Sejas quem fores, estejas onde estiveres, não tenhas medo e aparece. Eu sei que também me amas, apenas não me conheces ainda.

Vamos pintar o mundo com as nossas cores!

P.S: Amo-te

Imagem - Jeune fille a la fenetre
Salvador Dali 1925

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Tic Tac Tic Tac...


Tic Tac Tic Tac... Faz o relógio... Tic Tac Tic Tac... Sempre constante, sempre certo. Tic Tac Tic Tac... "E nós somos jovens" pensamos. E sabemos que aquele tic tac nunca vai acabar.
Tic Tac Tic Tac, e esqueçemo-nos tão depressa do tempo... E ocupamos cada Tic Tac com coisas tão inuteis... E adiamos tantas vezes o que realmente importa para um Tic Tac mais tardio...
Tic Tac Tic Tac.... E um dia acordamos, e olhamo-nos ao espelho, e pensamos: "Tic Tac Tic Tac.... Agora já é tarde...."


Time - Pink Floyd

Ticking away the moments that make up a dull day
You fritter and waste the hours in an off hand way
Kicking around on a piece of ground in your home town
Waiting for someone or something to show you the way

Tired of lying in the sunshine staying home to watch the rain
You are young and life is long and there is time to kill today
And then one day you find ten years have got behind you
No one told you when to run, you missed the starting gun

And you run and you run to catch up with the sun, but its sinking
And racing around to come up behind you again
The sun is the same in the relative way, but youre older
Shorter of breath and one day closer to death

Every year is getting shorter, never seem to find the time
Plans that either come to naught or half a page of scribbled lines
Hanging on in quiet desperation is the english way
The time is gone, the song is over, thought Id something more to say

Home, home again
I like to be here when I can
And when I come home cold and tired
Its good to warm my bones beside the fire
Far away across the field
The tolling of the iron bell
Calls the faithful to their knees
To hear the softly spoken magic spells.


Imagem: Salvador Dali - A persistência da memória, 1931

Uma viagem na montanha russa...


Depois de muito pensar e ponderar avançamos (com o cú na mão mas avançamos) para a fila da montanha russa. E esperamos... E damos mais um passo.. E esperamos outra vez... E vemos as pessoas que de lá saem: contentes, aterrorizadas, sem reacção, a querer repetir, a dizer que nunca mais.
Sem darmos conta já estamos sentados na carruagem. Cintos apertados, orações em dia. E a carruagem move-se. Pensamos "Agora não há nada a fazer"... Resignamo-nos ao facto de que, durante uns minutos, não somos responsáveis pela nossa vida. Confiamos que tudo corra bem.
E aqui vamos nós! Ora a subir ora a descer. Ora a rir, ora com os olhos bem fechados e com as mãos bem apertadas nas barras de segurança, como se disso a nossa vida dependesse. Mas não depende. Naquele momento estamos entregues a qualquer que seja a nossa crença.
E, de repente.... calma... Olhamos para os lados e não vemos nada de cabeça para baixo. Já não sentimos o vento na cara, a adrenalina no corpo começa a descer. A viagem acabou.
E tal como todos os outros que observámos na fila, nós saimos da montanha russa contentes, ou aterrorizados, ou sem reacção, ou a querer repetir, ou a dizer que nunca mais.
Amar é como entrar na montanha russa pela primeira vez. Não sabemos o que nos espera, mas confiamos. E as vezes estamos em cima, outras vezes estamos em baixo, outras vezes a cair em espiral. Até que, finalmente, a viagem acaba. E nós podemos sentir-nos de muitas formas no final.
Seja qual for o sentimento, gosto de pensar que o importante foi a viagem. Porque a viagem nem sempre corresponde ao sentimento final.

Ouvi dizer

Ouvi dizer
Que o nosso amor acabou
Pois eu nao tive a nocao do seu fim.
Pelo que eu ja tentei
Eu nao vou ve-lo em mim
Se eu nao tive a nocao de ver nascer o homem.

E ao que eu vejo
Tudo foi para ti
Uma estupida cancao que só eu ouvi
E eu fiquei com tanto para dar
E agora nao vais achar nada bem
Que eu pague a conta em raiva

E pudesse eu pagar de outra forma
E pudesse eu pagar de outra forma
E pudesse eu pagar de outra forma

Ouvi dizer
Que o mundo acaba amanha
E eu tinha tantos planos p'ra depois
Fui eu quem virou as paginas
Na pressa de chegar até nós
Sem tirar das palavras seu cruel sentido.

Sobre a razao estar cega
Resta-me apenas uma razao
Um dia vais ser tu
E um homem como tu
Como eu nao fui
Um dia vou-te ouvir dizer

E pudesse eu pagar de outra forma
E pudesse eu pagar de outra forma
E pudesse eu pagar de outra forma

Sei que um dia vais dizer

E pudesse eu pagar de outra forma
E pudesse eu pagar de outra forma
E pudesse eu pagar de outra forma

A cidade esta deserta
E alguém escreveu o teu nome em toda a parte
Nas casas, nos carros,
Nas pontes, nas ruas...
Em todo o lado essa palavra repetida ao expoente da loucura
Ora amarga,ora doce
Para nos lembrar que o amor é uma doenca
Quando nele julgamos ver a nossa cura

Ornatos Violeta com Vítor Espadinha